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Torcedor que atirou banana para o jogador Daniel Alves é punido veja




Ato de racismo na Espanha gerou uma onda de manifestações de apoio ao brasileiro. Por rede social, a presidente Dilma prestou solidariedade.

Foi identificado, nesta segunda-feira (28), o torcedor que atirou uma banana perto do jogador Daniel Alves durante a partida entre Villareal e Barcelona pelo Campeonato Espanhol.
O mais recente ato de racismo nos campos de futebol gerou uma onda de manifestações de apoio ao brasileiro.
O lateral-direito da Seleção precisou de apenas seis segundos para provocar uma reação mundial contra mais um ato de racismo no futebol.
Mariló Montero, apresentadora da TVE, TV estatal da Espanha, repetiu o gesto que Daniel Alves fez durante a partida de ontem entre Barcelona e Villareal, pelo Campeonato Espanhol.
Manifestações de apoio foram registradas nas redes sociais na internet em todo o mundo. Entre elas, do companheiro do Barcelona, Neymar, que há duas semanas, também sofreu com atos racistas de torcedores do Granada, time espanhol.
“Foi um gesto superespontâneo, mesmo que eu já venho a um certo tempo sofrendo esse tipo de coisa, eu acho que as atitudes negativas têm que ser sempre pagas com atitudes positivas. Não tinha nada programado, não. Eu não imaginava que iam atirar uma banana em um campo de futebol”, declarou Daniel Alves.
Nesta segunda-feira (28), a diretoria do Villareal comunicou que identificou o torcedor que jogou a banana, retirou os ingressos dele para os três jogos que restam desta temporada e o proibiu, permanentemente, de frequentar o estádio do clube.
A federação espanhola de futebol vai se reunir na terça-feira para decidir se vai dar uma eventual punição ao Villareal, já que o incidente aconteceu no estádio do clube.
O que leva a crer que este caso terá, de fato, alguma consequência é o fato raro de que o árbitro David Fernandez Borbalan registrou o ato de racismo na súmula do jogo.
Casos como o deste domingo (27), acontecem com frequência em estádios europeus. No início do ano passado, o atacante alemão, de origem ganesa, Kevin Prince Boateng, na época do Milan, da Itália, chutou a bola na direção da arquibancada após ouvir cantos racistas da torcida do time Pro Pátria durante um amistoso. Indignado, ele deixou o campo e o amistoso foi interrompido. Seis torcedores foram identificados, multados em R$ 30 mil e ficaram presos por até dois meses.
Em 2012, na Eurocopa, competição mais importante de seleções do velho continente, torcedores da Croácia jogaram uma banana na direção do atacante da Itália, Mário Balotelli. Ninguém foi punido.
Em 2011, torcedores do Zenit, da Rússia, jogaram bananas na direção de outro lateral da seleção: Roberto Carlos. Na época, o clube foi apenas multado em cerca de R$ 20 mil.
Esta segunda-feira era pra ser um dia para os fãs do futebol falarem sobre a partida entre Bayern de Munique e Real Madrid - que vale uma vaga na final da Liga dos Campeões da Europa. Mas o jogo ficou em segundo plano.
“Infelizmente, o racismo acontece em todos os lugares, não só na Espanha. O que aconteceu na noite de domingo só vai parar quando todos forem educados da maneira correta. De certa maneira, todos nós somos responsáveis pelo que aconteceu”, disse o espanhol Pep Guardiola, técnico do Bayern de Munique e que comandou Daniel Alves no Barcelona.
A segunda e decisiva partida entre Bayern de Munique e Real Madrid você vê, na terça-feira, na Globo, a partir das 15h45, no horário de Brasília.
Por uma rede social, a presidente Dilma Rousseff prestou solidariedade a Daniel Alves e afirmou que o lateral deu uma resposta ousada e forte ao racismo no esporte.
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